Maio e Junho são meses de transição nas séries americanas. Há um lote que termina e outro que começa. No primeiro encontram-se "Desperate Housewives", "Grey's Anatomy", "How I Met Your Mother", "Private Practice" e "Ugly Betty", só para citar as que costumo acompanhar.
Entre os season finale destaco dois. Por um lado, "Grey's Anatomy" conseguiu nos últimos episódios voltar a dar alguma magia à personagem Izzie Stevens (Katherine Heigl), apesar da doença fatal que a atormenta. É que, a dada altura, as alucinações com o falecido noivo (Denny/Jeffrey Dean Morgan) faziam duvidar seriamente da credibilidade não apenas da história da personagem, mas da própria série. O final aberto e com um grau muito elevado de suspense denuncia que o Verão será dedicado a negociações para saber se Heigl e o seu bff (best friend forever), T. R. Knight (George O'Malley), vão continuar ou não no Seattle Grace Hospital.
O que também me deixou pendurada (talvez ainda mais...) foi o final de "Private Practice". Inesperado, mas se calhar não muito, o 22.º episódio parecia, à primeira vista, continuar na semana seguinte. No entanto, fechou mesmo o pacote da segunda temporada e, em poucas palavras, é mórbido e maquiavélico. É provavelmente a série que tenho mais vontade de ver o próximo episódio... quase apenas por isso. De resto, o balanço da segunda temporada é positivo, mas não extraordinário.
A série que voltou a renascer nesta última temporada foi "Desperate Housewives". O salto de cinco anos trouxe novo interesse às peripécias de Wisteria Lane e, quanto ao season finale, ainda está na minha lista de "A ver". Em breve, espero.