Depois de seis temporadas, as quatro amigas nova-iorquinas despedem-se de nós como quem diz que a vida continua, mas não no pequeno ecrã. Porque "Sex and the City"/"Sexo e a Cidade" baseava-se na procura do amor e, no 94.º episódio, cada uma das suas personagens percebe, finalmente, que está verdadeiramente apaixonada. Por mais lamechas e cliché que tudo isto possa soar, só quem acompanhou as aventuras de Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Samantha Jones (Kim Cattrall), Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) compreende o que isto significa. Numa cidade gigantesca onde os imperativos são o sucesso profissional, a moda, o glamour, como é que uma mulher consegue encontrar alguém especial? Sem essa outra pessoa, até pode achar que tem tudo o que precisa... mas terá mesmo? Veja-se o caso da playgirl Samantha: uma mulher de sucesso, múltiplos parceiros sexuais, mas sozinha (e como é bom ter companhia quando, por acaso, acordamos com uma constipação e precisamos de atenção, cuidados e miminho).
Se tivesse de escolher uma destas quatro personagens e dizer "eu sou assim", não conseguia. Prefiro pensar que tenho um pouco de cada uma - talvez menos de Samantha do que, por vezes, gostaria... - e que estas quatro amigas, com as suas histórias, aventuras e dramas ficcionais, ajudam-me a compreender a realidade, os seus desafios e as suas surpresas. Acho positivo quando uma série de televisão assume este papel - é ficção, mas também uma proposta para olhar o quotidiano, a vida, o mundo.
Gostei de ver Carrie e Big (Chris Noth) a rebolarem-se no chão depois do reencontro em Paris, Miranda a apoiar Steve (David Eigenberg) quando ele mais precisava, Charlotte e Harry (Evan Handler) a comemorarem a adopção de uma bébé chinesa, Samantha a acreditar finalmente no amor de Smith (Jason Lewis). São estas as principais emoções que vou guardar do último episódio desta série, juntamente com a certeza de que não foi a última vez que ouvi o tema inconfudível dos Groove Armada.
Se tivesse de escolher uma destas quatro personagens e dizer "eu sou assim", não conseguia. Prefiro pensar que tenho um pouco de cada uma - talvez menos de Samantha do que, por vezes, gostaria... - e que estas quatro amigas, com as suas histórias, aventuras e dramas ficcionais, ajudam-me a compreender a realidade, os seus desafios e as suas surpresas. Acho positivo quando uma série de televisão assume este papel - é ficção, mas também uma proposta para olhar o quotidiano, a vida, o mundo.
Gostei de ver Carrie e Big (Chris Noth) a rebolarem-se no chão depois do reencontro em Paris, Miranda a apoiar Steve (David Eigenberg) quando ele mais precisava, Charlotte e Harry (Evan Handler) a comemorarem a adopção de uma bébé chinesa, Samantha a acreditar finalmente no amor de Smith (Jason Lewis). São estas as principais emoções que vou guardar do último episódio desta série, juntamente com a certeza de que não foi a última vez que ouvi o tema inconfudível dos Groove Armada.
Site oficial http://www.hbo.com/city/
IMDb http://www.imdb.com/title/tt0159206/
Esta série é habitualmente transmitida pela SIC e hoje é possível rever os dois últimos episódios da sexta temporada na SIC Mulher.
1 comentário:
Tb partilho o teu dilema... Não posso escolher uma porque em cada uma delas vejo um pouco de mim... E as situações que vivem fazem-me pensar: "onde é que já vi isto!?" =)
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